TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor Manoel Luiz Prates
“Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta.” Hb 12.1
VERDADE APLICADA
Para vencer nos últimos dias, é necessário permanecer seguindo as Sagradas Escrituras.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Anunciar o perfil da geração vindoura e sua malignidade;
● Expor as três classes mais degradantes da geração dos últimos dias;
● Mostrar como a verdade divina prevalecerá sobre as trevas da mentira.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
2Tm 3.1 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2Tm 3.2 – Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
2Tm 3.3 – Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
2Tm 3.4 – Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
2Tm 3.5 – Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes, afasta-te.
HINOS SUGERIDOS
♫ 18, 372 e 432.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Clame para que o Senhor inquiete o coração de cada cidadão em busca da riqueza dos céus.
Introdução
Os sinais da vinda de Jesus estão cada vez mais nítidos em nossa geração e temos a certeza de que brevemente a trombeta estará ressoando (1Co 15.51-52). Portanto, precisamos estar firmes e vigilantes.
O apóstolo Paulo está preso em Roma e aguarda a sua sentença de morte. Ele sabia que o fim estava próximo. Da prisão ele escreve a segunda carta pastoral a Timóteo. Não é uma carta escrita as igrejas, mas uma carta individual , uma mensagem de pastor para pastor.
Trata-se dos últimos conselhos de um homem vivido e experimentado na obra de Deus para um obreiro jovem, tímido e iniciante.
1. A malignidade da geração dos últimos dias
Ao anunciar que os últimos dias da humanidade serão trabalhosos, Paulo descreve a qualidade da geração vigente. Ele fala sobre um terrível reflorescimento do mal, em que todos os fundamentos morais estão abalados (2Tm 3.3).
Ao anunciar o que viria no futuro, Paulo estava profetizando para nossa geração, que não está sendo marcada apenas pela explosão do conhecimento ou pelas invenções tecnológicas, mas também, pelos comportamentos e atitudes imorais e extremamente malignas.
Quando analisamos o momento atual o que vemos?
O comportamento dos seres humanos e da sociedade destes últimos dias: maligna, imoral, sem lei (cada um faz o que bem entende), violenta e dada aos prazeres.
No texto de referência desta lição, percebe-se que o apóstolo Paulo tem uma preocupação acentuada com os hereges que estão comercializando uma mensagem divergente e contrária ao verdadeiro evangelho.
1.1. Homens amantes de si mesmos
A primeira característica relatada aqui é a vida centrada em si mesmo. O termo usado é “filautos”, que significa “amante de si mesmo”. O egoísmo é o pecado básico de onde provêm os outros pecados. A essência do cristianismo não é entronizar o eu, mas, sim, destroná-lo. Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (Mt 22.37-40). Nenhum ensino nas Escrituras nos admoesta (advertir) a amar a nós mesmos.
2 Timóteo 3:2 - porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
O verbo haver para identificar as características dos homens dos últimos dias está no futuro – “HAVERÁ”. Denotando claramente que Paulo antevê ou antecipa uma geração vindoura. Paulo viu os nossos dias.
O egoísmo é um amor próprio excessivo, exagerado e ilimitado; que leva a pessoa a olhar só para os seus próprios interesses e necessidades.
Nenhum cristão é admoestado pelas Sagradas Escrituras a amar ou odiar a si mesmo. Essa partícula do amor já se encontra em cada um de nós. Os tais que se queixam da falta de amor próprio são geralmente pessoas insatisfeitas com seus próprios sentimentos, habilidades, e as adversidades das circunstâncias. O cristianismo propaga a morte do “eu” e nunca o amor a si mesmo como alicerce para uma vida melhor (Mt 22.40). Vale a pena ressaltar que a corrupção moral completa tende a ser o resultado quando os homens abandonam a Deus para ficarem ocupados com o próprio eu e a satisfação material.
1.2. Homens presunçosos e soberbos
Nos últimos dias, os homens serão presunçosos e soberbos (2Tm 3.3; Pv 16.18-19). Um dos sinônimos para presunçoso é jactancioso. Jactância é a atitude de quem se comporta com arrogância e tem alto conceito sobre si mesmo. É a atitude de alguém que se vangloria. Aliado ao presunçoso está o soberbo, aquele que sempre se mostra acima dos outros. Deus resiste aos soberbos, pois são homens que querem a glória para si (Tg 4.6; 1Pe 5.5). As orientações do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, são perfeitamente aplicáveis ao nosso tempo, isto é, que nos afastemos desses homens (2Tm 3.5).
VAMOS SIMPLIFICAR O TEXTO: Presunçoso é o homem vaidoso, ofamoso convencido.
São os fanfarrões ou gabolas!
Eles sempre querem parecer melhores que os outros.
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VAMOS SIMPLICAR A SOBERBA: O soberbo demonstra ter sentimentos que na verdade não possui.
O seu coração engana e o seu íntimo só pode ser descoberto por Deus.
Eles são chamados na bíblica de malíguinos, por isso Paulo recomenda na carta que nos afastemos deles.
Em nossos dias, temos visto muitos desses pretensiosos que estão inseridos em todas as camadas da sociedade, inclusive na igreja, os quais tentam destacar-se com seus mais variados métodos e enganos. Já os soberbos, o segredo está em seus corações. Até podem parecer humildes, calados e inofensivos. Mas, no íntimo de seus corações, está o desprezo por todos os outros. Em seus corações existe um pequeno altar, onde se ajoelham perante si mesmos, e em seus olhos existe algo que olha a todos com um silencioso desprezo. Por isso, Deus os resiste e os abomina (Pv 3.32; 24.12).
1.3. Homens desobedientes aos pais
O mundo vive uma crise generalizada quando o assunto é família. Paulo fala de um tempo de insubmissão à autoridade paterna. Não faz muito tempo que os filhos tinham como grande valia os deveres para com os pais. De repente, uma revolução ocorreu na sociedade e o que mais vemos em nossos dias é o rompimento na comunhão entre pais e filhos. O sinal da suprema decadência de uma civilização se dá quando a juventude perde todo o respeito pelos mais velhos, e se nega a reconhecer essa impagável dívida, juntamente com o básico dever de gratidão para com aqueles que lhe deram vida (Mt 15.4). Os filhos devem honrar os seus progenitores, esse é o elixir da longevidade, pois, como encontramos nas Escrituras, tal atitude resultará em uma sociedade mais estável e saudável, e em uma vida com mais qualidade (Ef 6.1-3).
Deus estabeleceu como o filho deve agir com seus pais.
Êxodo 20:12 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Infelizmente, muitos pais cristãos tem sentido a dor de ver seus filhos ou filhas adolescentes os abandonarem, em busca dos prazeres cruéis deste mundo, ou sentido o impacto de ver um filho viciado em drogas, e/ou ter uma filha solteira grávida, etc. O impressionante sobre a desobediência é que os pais não precisa ensiná-los, eles aprendem por si só (Pv 22.15).
Embora os tempos sejam outros, nossa obrigação junto àqueles que nos geraram continua a mesma. Filhos, mais tarde, podem se tornar pais e, da mesma forma com que agem diante dos seus pais, seus filhos também agirão diante deles (Gn 6.7-8). O importante é fazer o que é certo e de acordo com o que a Bíblia trata do assunto, quanto fala acerca de longevidade e felicidade para os obedientes aos pais (Ef 6.1-3). Uma pessoa que honra se distingue por pagara suas dívidas e todos nós temos uma dívida para com Deus e com nossos pais. Como pessoas de honra, devemos pagar essa dívida para estar em paz com todos (Rm 13.7).
2. A escória de uma geração
Vivemos numa sociedade degradada, composta por pessoas sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons (2Tm 3.3). Além desses, ainda temos três grupos que certamente trarão muitos problemas aos moradores da Terra.
ESCÓRIA: São pessoas despresíveis, aquelas que estão a margem da sociedade.
Termo utilizado de modo pejorativo para classificar ou se referir á indivíduo, grupos ou camadas sociais consideradas baixas, sem valor.
2.1. Amigos dos deleites e inimigos de Deus
O termo usado por Paulo para traidor é “prodotes” (2Tm 3.4), o mesmo usado para definir Judas. Esse livro foi escrito nos dias da perseguição romana. Naquele tempo, para se ganhar o favor de Roma, um amigo traía o próprio amigo. Paulo está retratando aqui a falta de fidelidade na amizade (Pv 25.18). Ele fala de homens impetuosos, que, levados por uma paixão obstinada, tornam-se imprudentes e insensíveis. Também fala de homens envaidecidos por sua própria importância. Paulo não está se dirigindo aos de fora. Ele está traçando um perfil de pessoas aparentemente cristãs (2Tm 3.7-8).
Traidores são como víboras peçonhentas, lobos camuflados, disfarçados de ovelhas, prontos para devorarem.
Amigos dos deleites vivem para saciar os seus desejos desenfreados. Estão em uma constante corrida pelo prazer imediato.
Há uma estatística que informa o seguinte: Os cristãos passam em média 25 horas por semana em frente a uma televisão e apenas 1 hora estudando a Bíblia na escola dominical.
O entretenimento tem assumido o papel principal na vida dos servos de Deus.
O verdadeiro cristianismo produz um poder dinâmico que muda a vida pessoal do homem. O apóstolo Paulo está falando de pessoas que nunca experimentaram o novo de Deus em suas vidas, mas que estão inseridas dentro de um contexto cristão. Esses indivíduos já fazem parte da igreja atual e estão se proliferando. A melhor maneira de identificá-los é observando seus frutos (Mt 7.20). Longe de ficar desanimado, o verdadeiro cristão deve ficar de sobreaviso, pelas evidências ao seus redor da má conduta e da fé religiosa insatisfatória.
2.2. Apenas aparência de piedade
Devemos ter em mente que aproximar-se de Deus é estar pronto para experimentar uma revolução pessoal através do poder de Jesus Cristo (Hb 4.12). A acusação aqui é que esses homens terão apenas uma forma externa (aparência de bondade). Eles seguirão um ritual de liturgia e adoração, mas nada compreenderão acerca do poder dinâmico que transforma a vida dos homens. Hoje, muitas pessoas apresentam-se como representantes e agentes a serviço do Reino de Deus. Todavia, na prática, são reprovadas por agir em contradição com a verdade que deveriam anunciar (2Tm 3.5).
Com relação a igreja atual precisamos analizar:
Cresce em números, mas tem compromisso?
Tem carisma, mas tem caráter?
Hoje existe pessoas que frequentam igrejas, participam dos trabalhos desenvolvidos, cantam hinos espirituais, dizem amém as orações, depositam o seu dinheiro como oferta, mas não tem vida em si mesmas, pois não foram transformadas pelo poder de Deus.
A estes, Paulo afirma que vão de mal a pior, praticando o engano e sendo ludibriados pelo mesmo pecado.
Nossa geração já tem observado esse escurecimento decadente. Embora tenha progredido e melhorado em vários aspectos, na esfera moral e espiritual as coisas têm se complicado cada vez mais. O apóstolo Paulo nos assegura que esses homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (2Tm 3.13). Esses homens ímpios se unirão aos santos e isso brotará na Igreja e ao redor dela.
2.3. Que sempre aprendem, mas desconhecem a verdade
Como é possível aprender a verdade e desconhecê-la? Isso acontece quando uma pessoa passa a viver somente de aparência, pois sabe que será reprovada caso venha para a luz (Jo 3.19-20). Paulo diz que eles sempre aprendem, mas não tem conhecimento (2Tm 3.7). Existem pessoas que sempre estão desejosas em discutir toda nova teoria, que sempre estão profundamente envoltas no último movimento ou grupo religioso da moda, mas que são totalmente incapazes de aceitar a disciplina diária e até mesmo a tarefa de viver a vida cristã na prática. O resultado de um corpo sem vida é apenas a decomposição. É nossa obrigação purificar e fortalecer nossas vidas na batalha moral para viver a vida cristã (2Tm 2.22-26).
Tais pessoas sempre estão em busca de novidades, modas e discussões vãs. Quando confrontados pela Palavra, rejeitam os seus argumentos ou os interpreta de forma a favorecê-los. Estudam, leem, mas o conhecimento adquirido permanece apenas na esfera do intelecto e não atinge o espírito, onde ocorre a transformação interior, o novo nascimento em Cristo.
O PERIGO É QUANDO QUEREMOS UMA IGREJA QUE SE ADEQUE AO NOSSO ESTILO DE VIDA.
Somos o Corpo de Cristo. Um corpo sem espírito está morto. O que parece bom exteriormente, quando está sem vida interior, se decompõe e se torna sujo e intragável. A curiosidade intelectual não pode tomar o lugar da seriedade moral. Mesmo nos tornando intelectuais, nada adianta se não estivermos conectados à vida de Deus. Os últimos dias serão eclipsados por um gradativo aumento da iniquidade no mundo, haverá um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos cristãos e falsas igrejas entre nós (Mt 24.11).
3. Resplandecendo em meio à corrupção
No texto de Filipenses 2.15, Paulo diz que devemos resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida. Mesmo que sejamos ostentados a agir de maneira pessimista diante dos desvarios da geração vigente, a verdade divina sempre prevalecerá sobre as trevas da mentira (2Tm 3.8-9).
Jesus chamou seus discípulos de luz do mundo…
Mateus 5:14- Vós sois a luz do mundo… (ARC)
Como luz, somos convidados, mesmo diante do mundo sombrio, a levar a Palavra que ilumina as trevas e esclarece o homem acerca da verdade encontrada somente em Cristo.
3.1. Permanecendo na sã doutrina
O conselho de Paulo é claro: permaneça firmado na Palavra de Deus (2Tm 2.14-15). Ventos fortes não podem abalar os alicerces de um prédio fortificado. Por que o povo de Deus se perde? Por falta de conhecimento (Os 4.6). Como o povo se encontra? Através do conhecimento da verdade (Jo 8.32). A verdade destrói o egocentrismo, destrona todo o “eu” da vida humana, conduzindo o homem tanto a ser salvo, quanto a tornar-se uma ferramenta que conforta a vida de outros (2Tm 3.16-17).
Temos que ficar ligados com movimentos e práticas duvidosas.
Seções de hipnose, unção de riqueza ou prosperidade, de riso, do paletó voador, dentes de ouro; teologia da prosperidade.
Tudo isso citado está acontecendo em nossos púlpitos sem que ninguém os admoeste.
Mais do que nunca o homem deve estudar as Sagradas Escrituras para fazer-se útil a Deus e a seus semelhantes (2Tm 3.13-14). A orientação sistemática obtida através do estudo bíblico na Escola Dominical capacita o cristão a enfrentar de modo firme suas responsabilidades.
3.2. Fazendo valer a posição para a qual foi chamado
Pode parecer que o mal esteja prevalecendo, mas jamais devemos esquecer quem escreveu essa história. Ela tem começo e fim, e, ao final, o bem prevalecerá e o Cristo vivo reinará sobre todas as nações da Terra (Sl 22.28). Deus nunca vai deixar de falar, Ele procura homens e mulheres que estejam na brecha (Ez 22.30). Uma pessoa na posição que Deus quer pode salvar uma nação. Nesses dias finais, os homens apostatarão da fé, darão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Mas precisamos continuar pregando a Palavra de Deus, pura e sem mistura (2Co 2.17; 2Tm 4.2-5).
O único livro da Bíblia que possui início, mas ainda não teve o seu fim, é o livro de Atos. A história da igreja teve início no capítulo dois deste livro e desde então vem sendo contada por cada geração de cristãos.
Deus já determinou que o período da igreja (dispensação da graça) terá um fim, mesmo que pareça que não irá vencer, o seu fim será glorioso; mesmo que as trevas pareçam prevalecer, a luz exultará no desfecho final e a igreja triunfará.
A grande tragédia de muitos cristãos é não crescer e progredir na fé (Jo 15.4). Muitas vezes, nossa vida leva sempre a marca das mesmas falhas e enganos. Parece que continuamos sendo vítimas dos mesmos hábitos e escravos das mesmas tentações. A verdadeira vida cristã não pode ser estagnada; deve estar em contínuo progresso. A vida cristã é uma viagem rumo a Deus e não pode jamais permanecer num mesmo lugar.
3.3. Não se tornando insípido
Fomos postos nesse mundo sem sabor para temperá-lo (Mt 5.13). É muito ruim uma comida sem sal. Assim também estará o mundo se não tomarmos a consciência do que somos. Jesus nos chamou para viver em meio às diferenças. Fomos colocados num mundo avesso para alterá-lo. Por que o sal? Porque produz sede; o mundo precisa desejar o que temos. O sal conserva. O sal dá sabor; o paladar mais insípido pode ser restaurado com um leve toque desse sal.
Além de temperar, o sal ainda possui algumas propriedades curiosas.
É de pouco valor: O sal possui valor irrisório. Não existem disputas pelo sal e mesmo com valor inexpressivo é importante para temperar o alimento.
Função de preservar: Quando não havia refrigeradores, a forma de se preservar um alimento para que o mesmo não viesse a apodrecer em poucas horas, era salgando.
Produz sede: Um pouco de sal produzirá secura e Jesus é a água da vida para saciar os sedentos deste mundo árido.
O sal perde o seu poder de influência quando se torna sem sabor. Espiritualmente falando, o sabor do sal está em sua essência, que é Cristo Jesus e Sua verdade. Vivemos, nesses últimos dias, um tempo em que muitas coisas têm sido adulteradas. Devemos ter o cuidado de jamais sermos influenciados pelo mal, mas sempre vencê-lo com o bem (Rm 12.21). Se um discípulo de Cristo perde a virtude do Espírito Santo, ele é como o sal que perde a sua salinidade, tornando-se, assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.
Conclusão
Nesses últimos dias, precisamos estar atentos aos sinais e sempre prontos a enfrentar os desafios de nossa geração. Devemos estar conscientes de nossa participação no Reino de Deus, fugindo de todo embaraço e do pecado que tão de perto nos rodeia (Hb 12.1).
Paulo faz o alerta quanto as dificuldades que a geração do final dos tempos atravessaria. Tal alarme não soou com a pretensão de que devêssemos temer ou desanimar diante de um futuro nebuloso, ao contrário, este é o tempo de redobrarmos nossa atenção a tudo que está a nossa volta, confiando em Deus e na força do seu poder.