Nesta lição iremos aperfeiçoar o nosso conhecimento sobre a igreja do primeiro século, mais especificamente a sua dedicação a oração. Veremos como a oração foi fundamental para o seu crescimento, comunhão e experiências miraculosas.
TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor Manoel Luiz Prates
“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Mt 21.20
VERDADE APLICADA
A oração é o nosso veículo de comunicação com Deus. Orar é convidá-Lo a fazer parte de nossa vida, guiá-la, revelar-se a nós e nos proteger.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar que a oração era uma prática comum na geração apostólica;
● Mostrar os efeitos poderosos de uma oração eficaz;
● Expor o que pode ocorrer quando oramos por algo impossível e não nos preparamos para o milagre.
GLOSSÁRIO
Atônito: Assombrado, espantado, perplexo;
Bélico: Relativo à guerra;
Motriz: Algo ou força que move ou provê de movimento.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
At 12.1 – E, por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;
At 12.2 – E matou à espada Tiago, irmão de João.
At 12.3 – E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
At 12.4 – E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.
At 12.5 – Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
HINOS SUGERIDOS
♫ 325, 365 e 535.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Interceda pelos cristãos que são presos por conta da sua fé.
Introdução
A força motriz da geração apostólica estava alicerçada numa vida de oração. Duas palavras faziam toda a diferença naquele período: unidade e perseverança.
Unidade - O que é úninico, um por todos e todos por um. Aquilo que se separa.
Perseverança - Qualidade de quem não desiste com facilidade.
A perseguição ordenada por Herodes Agripa I foi o terceiro grande ataque das forças do mal contra os discípulos.
Herodes não perdia ocasião de fortalecer sua posição junto aos judeus, e, quando os discípulos de Jerusalém aprovaram a conduta de Pedro em ir à casa do centurião Cornélio, em Cesaréia, viu aí uma boa oportunidade de ganhar as boas graças dos judeus. Os doze haviam escapado à perseguição desencadeada nos dias do martírio de Estêvão, por causa da fidelidade à lei, mas o fato de um deles comer com um gentio incircunciso era visto indiscutivelmente como um crime, um desrespeito ao que de mais sagrado havia na lei dos judeus.
TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor Manoel Luiz Prates
“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Mt 21.20
VERDADE APLICADA
A oração é o nosso veículo de comunicação com Deus. Orar é convidá-Lo a fazer parte de nossa vida, guiá-la, revelar-se a nós e nos proteger.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar que a oração era uma prática comum na geração apostólica;
● Mostrar os efeitos poderosos de uma oração eficaz;
● Expor o que pode ocorrer quando oramos por algo impossível e não nos preparamos para o milagre.
GLOSSÁRIO
Atônito: Assombrado, espantado, perplexo;
Bélico: Relativo à guerra;
Motriz: Algo ou força que move ou provê de movimento.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
At 12.1 – E, por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;
At 12.2 – E matou à espada Tiago, irmão de João.
At 12.3 – E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
At 12.4 – E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.
At 12.5 – Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
HINOS SUGERIDOS
♫ 325, 365 e 535.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Interceda pelos cristãos que são presos por conta da sua fé.
Introdução
A força motriz da geração apostólica estava alicerçada numa vida de oração. Duas palavras faziam toda a diferença naquele período: unidade e perseverança.
Unidade - O que é úninico, um por todos e todos por um. Aquilo que se separa.
Perseverança - Qualidade de quem não desiste com facilidade.
A perseguição ordenada por Herodes Agripa I foi o terceiro grande ataque das forças do mal contra os discípulos.
Herodes não perdia ocasião de fortalecer sua posição junto aos judeus, e, quando os discípulos de Jerusalém aprovaram a conduta de Pedro em ir à casa do centurião Cornélio, em Cesaréia, viu aí uma boa oportunidade de ganhar as boas graças dos judeus. Os doze haviam escapado à perseguição desencadeada nos dias do martírio de Estêvão, por causa da fidelidade à lei, mas o fato de um deles comer com um gentio incircunciso era visto indiscutivelmente como um crime, um desrespeito ao que de mais sagrado havia na lei dos judeus.
1. A geração que sabia dobrar os joelhos
Era um tempo de perseguição à Igreja. Herodes já havia mandado matar a Tiago, irmão de João (At 12.2). Agora atinge o líder Pedro, que, encarcerado nada lhe restava, a não ser um milagre. A Igreja entrou em ação e usou sua artilharia mais pesada: a oração.
Os irmãos que compunham a primeira igreja, “não se atinham apenas a uma afeição mútua, mas também havia muita comunicação de uns com os outros.
As reuniões eram frequentes e o amor entre eles era quase palpável, amor este demonstrado nas preocupações de uns para com os outros; os interesses eram comuns”.
Pedro estava preso com Tiago que acabara de ser morto, ele estava no átrio da morte, era o próximo da fila do sacrifício. A igreja do lado de fora das cadeias, sabendo o que acontecera com Tiago e que Pedro era a bola da vez, utiliza-se de um se seus principais recursos – a oração.
1.1. Jesus deixou para Seus liderados um modelo de oração
A geração apostólica teve como modelo de oração o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele sempre manteve diante de Seus discípulos o hábito de orar. Aquela igreja formada pelos apóstolos não poderia ser diferente, pois herdou do Mestre o acesso à comunhão junto ao Pai (Mt 6.6-10). Curiosamente, a maioria dos milagres realizados por Jesus Cristo aconteceu apenas com o poder de Sua Palavra. Enquanto todos dormiam, Jesus passava noites em oração (Mc 1.35; Lc 5.16). Durante a noite, Ele entregava todo Seu caminho e direção ao Pai e, durante o dia, apenas colhia o fruto de Seu diálogo noturno (Hb 5.7).
Marcos 1:35
35 E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. (ARC)
Jesus deixou um legado poderoso nesse aspecto, pois como Deus, Ele não precisava orar, mas como homem sim e por isso não negligenciava essa atividade. Jesus sabia que a sua vitória durante o dia estava condicionada ao tempo que Ele desprendia em oração durante a noite.
Jesus deu a oração um lugar de primazia em sua vida terrena. Ele orava noites inteiras e houve ocasião que Jesus orou por um período de nove horas seguidas (do cair da tarde até a quarta vigília da noite).
A vida vitoriosa de Jesus Cristo influenciou Seus discípulos a orar (Lc 11.1). Em resposta a essa influência, Ele ofereceu o modelo universal da oração dominical e discorreu sobre a perseverança na oração como o Pai tem a boa vontade de nos ouvir e responder às nossas petições (Lc 11.2-13). Não era muito comum Jesus orar nos horários rígidos como manhã, ao meio dia e à tarde (Sl 55.17; Dn 6.10). Ele costumava orar sozinho, ia para as montanhas e não era rotineiro, com orações cheias de vãs repetições.
1.2. A oração era uma prática indispensável àquela geração
A geração apostólica possuía um eixo fundamental: eles não questionavam a vontade de Deus. Eles eram fervorosos e acreditavam que para Deus todas as coisas são possíveis (Mc 11.23-24). Seu recurso era poderosíssimo: a oração (At 2.42). Para Pedro, não existia alternativa a não ser acreditar no impossível. Esse recurso também precisa ser utilizado em nossa geração. Estamos muito acomodados com tudo. Estamos passivos e não estamos usando essa tão poderosa arma (2Co 10.4).
Existe um ditado falado exaustivamente em nossos púlpitos: “Pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder”. Os mais antigos gostam dessa frase que retrata uma grande realidade.
Marcos 11:23-24
23 porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.
24 Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis. (ARC)
Os cristãos daquela geração conheciam muito bem a qualidade da batalha espiritual que enfrentavam. Eles sabiam que a luta que estavam travando não era contra Herodes, mas sim, contra o que influenciava sua mente (Ef 6.10-12). O rei Herodes já havia começado a desmontar a organização matando Tiago, e, acabando com Pedro, os discípulos certamente dispersariam. Porém, a Igreja, a Noiva de Cristo, conhecia sua força e sabia muito bem acioná-la. O céu se moveu porque a Igreja clamou. A libertação do apóstolo Pedro foi resposta de oração. Existem coisas que só acontecerão quando clamarmos ao Senhor com toda a intensidade.
1.3. A persistência na oração
Jesus não somente orou, mas também nos deixou o caminho pelo qual alcançamos espantosas vitórias em Deus (Lc 11.5-8). A persistência na oração alcança objetivos magníficos. A oração nunca tem resposta inútil ou prejudicial (Lc 11.11). O relato da libertação de Pedro deixa claro que foi exatamente isso que aconteceu. Enquanto Pedro estava preso, “muitos estavam reunidos e oravam” (At 12.12), e o socorro veio da parte do Senhor (At 12.7-10). Devemos orar sem cessar (1Ts 5.17).
Conhecer a vontade de Deus é fundamental para o sucesso da obra como um todo e do sucesso pessoal nessa obra. A oração nos aproxima de Deus e de sua vontade. Através da oração persistente descobrimos essa vontade e Deus nos ensina a caminhar em direção a ela.
Muitos cristãos fracassam por exercer uma fé desassociada de uma revelação. A fé vai além do natural e vê concreto o que ainda não se materializou (Is 46.9-10). Somente através de uma comunicação íntima com Deus, através da oração, podemos entender o tempo, quando e o como, o que e o porquê Jesus Cristo atuava grandemente durante o dia, e, à noite, buscava o Pai em oração, onde a Sua vontade lhe era revelada.
2. Os efeitos de uma oração eficaz
Enquanto Herodes tentava alcançar prestígio entre os judeus e destruir os cristãos e líderes pela opressão, a Igreja agia de outra forma, através da oração. Pedro estava preso e marcado para morrer, humanamente não havia saída. Então, a arma foi acionada, o alvo atingido e o Senhor enviou um poderoso anjo (At 12.7).
(SSFN) Pôncio Pilatos, foi posto como governador de Roma na Judeia com fins de trazer a lei e a ordem, pois os diversos conflitos e rebeliões estavam causando anarquia na região
A aliança entre o governo de Pilatos e os líderes religiosos de Israel, traziam o tão desejado equilíbrio social, político e religioso àquela região. Desta forma, Pilatos atendeu ao pedido do Sinédrio para matar a Jesus, mesmo não sendo convencido por eles e mesmo não tendo provas contra o Filho de Deus. Um ato puramente político.
Atos 12:3
3 E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. (ARC)
Herodes Agripa I, agiu de mesmo modo. Ao perceber a aceitação do povo judeu quando a morte de Tiago, decidiu ir adiante para ganhar ainda mais popularidade política na região e assim coloca também a Pedro na fila da morte.
2.1. Resplandeceu uma luz na prisão
A geração de cristãos da era apostólica experimentou feitos grandiosos da parte de Deus. Pedro estava terrivelmente cercado. Havia soldados por fora e por dentro da prisão. Dali, ele seguiria para a morte e sua única esperança era um milagre. Pedro não sabia se o que estava acontecendo com ele era real. Ele acreditava ser uma visão (At 12.9). Mesmo assim, fez conforme as palavras do anjo e o seguiu (At 12.8). Após ver a porta abrir-se automaticamente, e estar fora de perigo, Pedro entendeu que Deus o havia livrado (At 12.10-11). Duas coisas devemos aqui destacar: a entrada sobrenatural do anjo e a tranquilidade de Pedro, que dormia sabendo que seria executado ao amanhecer (At 12.6).
Pedro tinha consciência do que havia acontecido com Tiago, Pedro tinha consciência do que aconteceria com ele mesmo, no entanto o relato bíblico de que Pedro dormia profundamente é notável. Ele estava diante do futuro mais sombrio que o homem pode esperar – a morte, porém mesmo assim, descansava.
Uma alma que se acha abrigada em Deus, pode repousar mesmo diante das piores sentenças, mesmo diante das maiores tempestades, mesmo estando no olho do furacão. O verdadeiro significado de paz, é tranquilidade da alma, logo uma alma tranquila e aquela que está em paz com Deus, ela descansa, ela dorme profundamente, mesmo que o seu executor esteja esperando na sala ao lado.
Nem sempre Deus liberta de modo sobrenatural os que estão na prisão por amor a Ele. Naquele momento, a vida do apóstolo Pedro era de vital importância para a existência da Igreja. Ele ainda seria bênção para muitas pessoas, inclusive para as gerações futuras (mediante as epístolas, por exemplo). A atuação do anjo demonstra como nosso Eterno e Todo-Poderoso Deus tem o controle de todas as coisas (Cl 1.17).
2.2. Compreendendo o efeito da oração
Aquele grupo de cristãos comparados ao poder de Herodes parecia não possuir força alguma. Seu poderio bélico poderia massacrá-los após exterminar suas lideranças. Pedro estava preso por duas correntes, três portas com sentinelas, havia soldados a seu lado para o guardarem e mais dezesseis do lado de fora (At 12.4). Lá fora, estavam os inimigos, que esperavam a execução. O que fazer quando tudo parece perdido? A resposta é orar! E foi isso que aconteceu (1Ts 5.12; Tg 5.16).
Qualquer ser humano diante de uma causa perdida, entra em desespero ou se entrega, porém, o cristão ainda possui nessas horas uma alternativa capaz de mudar o quadro. O cristão pode orar a Deus. Quando oramos, o céu pára para nos ouvir.
O exemplo do rei Josafá é uma evidência claríssima que diante de um poder ou uma força maior do que aquela que possamos suportar, a oração se torna imprescindível para alcançarmos o resultado esperado, mesmo que tudo conspire contra.
Tiago 5:16
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (ARC)
Muitos de nós estamos buscando solução em todos os recursos e estamos nos esquecendo do principal: aplicar em nossas vidas a oração, o que deveria ser nossa prioridade (1Ts 5.17). A nossa força vem do Senhor. É n’Ele que devemos buscar auxílio, direção e compreensão para seguir nossa jornada com êxito. Nascemos do sobrenatural e da fé. Não podemos viver distantes dessa base (Hb 11.6).
2.3. A experiência de Pedro
Pedro dormia e foi despertado pelo toque do anjo (At 12.8-9). Pode ser que, ainda meio sonolento, pensasse estar tendo uma visão, e, por isso, ficou atônito com a espantosa intervenção divina. As algemas caíram, ele teve tempo de se vestir, nenhum soldado o abordou. É assim o agir de Deus em nos libertar das algemas que nos prendem. Para muitos, parece demorar, mas o Senhor age no tempo certo e ninguém pode impedir o Seu agir (Is 43.13).
Mesmo tendo uma experiência poderosa com Deus, Pedro demonstra perplexidade com o que acabara de acontecer. Nossas experiências anteriores, não anulam nosso espanto das que experimentamos hoje e experimentaremos amanhã. Deus sempre é surpreendente.
O apóstolo Pedro era um homem de muitas experiências, já havia até caminhado sobre as águas (Mt 14.29). Mesmo assim, ele ficou atônito com o que viveu. Era algo além do normal, inesperado. É interessante notar que ele só veio a compreender que era real quando se viu do lado de fora da prisão. O mesmo Deus que livrou Pedro e que operava naquela geração ainda é o mesmo da nossa! O Eterno não mudou (Êx 2.14; Hb 13.8). Precisamos voltar a orar e a buscar em Deus experiências que nos firmem e ajudem a crescer na graça e no conhecimento (2Pe 3.18).
3. Os impactos positivos da oração
Após a libertação de Pedro, algo interessante aconteceu. Pedro resolve dirigir-se à casa de Maria, onde o povo se reunia para orar, e, ao bater à porta, teve uma incrível descoberta. A menina ouviu sua voz, mas não abriu a porta. Ao anunciar que era Pedro, começou o alvoroço (At 12.12-16).
Uma vez livre, Pedro delibera ir até a casa da irmã Maria, mãe de João Marcos e tia de Barnabé (Cl 4.10), onde a igreja permanecia orando a seu favor.
A oração foi eficaz pela comunhão que havia entre os irmãos, aliada a vontade de Deus, mas é surpreendente a reação dos irmãos ao saber que Pedro estava lá em resposta as orações.
3.2. Quando a resposta está à porta
Quando souberam da informação acerca de Pedro, todos se espantaram (At 12.16). Mas, afinal, eles não estavam orando para que Deus interviesse na situação e libertasse Pedro da prisão? Eles eram cristãos de grandes experiências com Deus, diferentes de nossa geração, e, mesmo assim, ficaram assustados ao ponto de Pedro ter que silenciá-los para poder contar o que aconteceu (At 12.17). Quantas vezes a resposta já bateu à nossa porta? Quantas vezes ela insistiu em bater? Quantas vezes não fomos capazes de abrir a porta para que o milagre entrasse em nossa casa? A resposta de Deus os pegou de surpresa. Foi além de suas expectativas.
Quando oramos a Deus, precisamos ter lucidez de raciocínio que a partir do momento que apresentamos uma causa ao Senhor, segundo a sua vontade, Ele pode sim, nos conceder o seu favor. Não interessa se o problema é pequeno ou é gigante, ele foi posto nas mãos de um Deus que tudo pode.
Lucas 1:37
37 Porque para Deus nada é impossível. (ARC)
É melhor estar pronto e não ter uma oportunidade de que ter uma oportunidade e não estar pronto. Foi exatamente isso que aconteceu com essa geração de cristãos. Eles ficaram espantados pela maneira como Deus socorreu Seu servo. Mas nosso Deus é um Deus de coisas impossíveis e é isso o que devemos estar preparados para viver.
3.3. Vem e segue-me
A atuação do anjo na libertação milagrosa de Pedro está recheada de preciosas lições para nossa geração (At 12.10). Com apenas um toque Pedro foi despertado e liberto das algemas. Quantos não estão precisando desse toque hoje? Após ser despertado e liberto, o segredo era segui-lo. Seguindo-o, as portas se abriram por si mesmas. O Senhor nos tira de um cárcere de trevas, nos liberta das correntes do pecado e nos convida a seguir Seus passos. Com Ele à nossa frente, as portas se abrem naturalmente. Por fim, o anjo fez o que era impossível: livrá-lo do perigo. Andar e testemunhar seriam os efeitos do sobrenatural em sua vida (Mt 28.18-20).
Um milagre foi necessário para tirar o apóstolo Pedro do cárcere. Agora, ele andava pelas ruas da cidade sem depender de milagre algum. É necessário entender que Deus distribui as intervenções sobrenaturais conforme a necessidade e a Sua vontade. O Eterno não faz o que Ele nos capacitou a fazer. Essa história bíblica, que sublinha o relacionamento entre a oração e a atuação de Deus, também revela que o Eterno Deus age para trazer retribuição sobre aqueles que se opõem à Sua obra e se exaltam a si mesmos. Aqueles que se levantam contra Deus perecem (At 12.21-24). O rei Herodes procurou cair nas boas graças dos judeus por meio de executar Tiago e de procurar executar Pedro. O plano do monarca foi inutilizado pela intervenção direta de Deus. O eterno agiu, porém, como resposta às orações da Igreja. Enquanto a Noiva do Cordeiro de Deus orar, a obra do Senhor avançará.
Conclusão
O Senhor não estacionou em Sua arte de fazer milagres. Ele ainda é o mesmo (Hb 13.8). Talvez o que falte para a nossa geração seja cultivar esse hábito de ficar a sós, e permitir que o Senhor intervenha de forma total em nossas vidas. A administração do Reino de Deus sempre começa de joelhos (Ef 3.14-19).
Se a igreja primitiva é exemplo de como expandir o reino de Deus, não devemos ignorar a sua vida de oração.
https://ebdcomentada.com.br/wp/blog/2017/03/09/betel-licao-11-a-igreja-primitiva-foi-uma-geracao-movida-pela-oracao/
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