sábado, 24 de setembro de 2016

Lição 13 - A morte e ressurreição de Jesus Cristo

TEXTO ÁUREO
Comentarista: Bispo Dr. Manoel Ferreira

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra de reconciliação.” 2Co 5.19

VERDADE APLICADA
Cristo se entregou de maneira obediente, voluntária, e sacrificial, para demonstrar à humanidade a grandeza e a profundidade do amor divino.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
 Explicar o propósito da missão de Cristo;
 Revelar o verdadeiro sentido da cruz de Cristo;
 Apresentar a ressurreição como o sólido alicerce da fé cristã.

GLOSSÁRIO
Autenticidade: Digno de fé ou de confiança; genuíno;
Enfático: Fazer sobressair a importância especial das palavras;
Martírio: Sofrer tormentos ou a morte por causa da fé cristã.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mt 20.17 - E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:
Mt 20.18 - Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.
Mt 20.19 -  E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.
Mt 20.28 - Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.

HINOS SUGERIDOS
♫ 39, 291 e 545.

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Louve a Deus pela salvação alcançada em Cristo Jesus.

Introdução
A cruz de Cristo é o maior evento já realizado na Terra. Jamais deixará de ser um assunto atual, pois, na cruz, Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo (2Co 5.19).

INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta lição tente extrair aplicações para vida cristã dos alunos.
“é o maior evento já realizado na Terra”, por ter consequências em toda a humanidade tanto antes como depois dela.
“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”, essa afirmação se deve ao fato de a humanidade estar afastada de Deus pelo pecado de Adão, mas após a cruz de Jesus o véu se rompeu e foi aberto um novo caminho até Deus, Jesus.

A paixão de Cristo
Cristo chega ao ato culminante de Sua vida. Após vencer as tentações, após ter salvado e curado a muitos e ter escolhido um pequeno grupo para encaminhá-lo em Seu ministério; ter sofrido perseguições e injúrias; ter saciado a fome de tantos, era-Lhe necessário ainda o último ato à razão principal da Sua vinda: dar a Sua vida para salvar a humanidade.

1. O propósito da vinda de Cristo
Jesus veio ao mundo com um propósito definido (Mt 20.28; Lc 19.10). Ele jamais fugiu de Seu objetivo, mesmo sabendo que este o levaria à morte. Ele falou porque nasceu, quem era, como morreria e como ressuscitaria ao terceiro dia.
O propósito da vinda de Cristo.
- “mesmo sabendo que este o levaria à morte”, por isso em algumas passagens o Senhor Jesus declara uma aflição, pois Ele sabia que morreria e que tipo de morte sofreria.  

1.1. Um propósito determinado desde a eternidade
Nada do que aconteceu a Jesus nesse mundo foi obra do acaso. Deus enviou o Seu Filho para morrer, a fim de consumar a nossa salvação (Jo 2.16). A paixão de Cristo foi planejada por Deus desde antes da fundação dos séculos (Ap 13.8b). Deus anunciou o fim antes do começo. Jesus sabia que todos os eventos que lhe sobrevieram faziam parte de um propósito eterno. Ele estava consciente de Sua paixão, morte e ressurreição (Mt 17.22-23; 26.56; At 4.27-28).
Explique para os alunos que ser humano algum poderia estar ao mesmo tempo em tantos eventos a não ser Jesus. N’Ele se cumpriram aproximadamente 66 profecias literais em Seu corpo. Diga para os alunos que todos os detalhes como: lançar sortes sobre suas vestes; ser perfurado por uma lança; não ter as pernas quebradas; ser traído por um amigo por trinta moedas; ser entregue às autoridades; ser flagelado; crucificado; e tudo o que mais lhe aconteceu, tudo isto foi planejado pelo Pai e predito nas Sagradas Escrituras (At 4.27-28).
1.1. Um propósito determinado desde a eternidade.
- “A paixão de Cristo foi planejada por Deus desde antes da fundação dos séculos”, pelo que se entende antes de o Senhor fazer o início da contagem dos tempos Ele elaborou o plano da salvação, seria antes dos seis dias da criação.
“anunciou o fim antes do começo.”, isso mostra a grandeza do Seu poder e como a história da humanidade está sob Seu controle.
“faziam parte de um propósito eterno”, isso explica porque Ele resistiu até o fim, pelo benefício que aquela obra traria, não a Ele mas a todos os seres humanos, isso é amor.

1.2. Ele aceitou a causa e anunciou o resultado final
Mesmo sendo um plano elaborado na eternidade, não existe dúvida alguma que Cristo se submeteu a ele de forma desejosa (Lc 22.42). Se, por um lado, Jesus se submeteu à vontade do Pai, por outro, Ele prosseguiu no plano por Sua autoridade divina. Ele assim afirmou: “Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18). Que outra autoridade esboçou tal poder para anunciar de forma antecipada que voltaria de entre os mortos? Está claro que Ele sabia o que estava fazendo. Ele escolheu morrer. Seu Pai ordenou todas as coisas, o outro obedeceu.
Comente com os alunos que a autoridade estava nas mãos de Deus e estava nas mãos de Jesus, porque Jesus é Deus. Ensine para os alunos que também nascemos destinados a algo. Infelizmente, esquecemos esse tão importante detalhe de nossas vidas. Diga para os alunos que, assim como Jesus, ninguém nasce sem propósito. Todos nós nascemos com um fim. Reforce para os alunos que precisamos compreender que tudo o que Deus diz a nosso respeito há de se cumprir, assim como em Jesus Cristo se cumpriu (Is 46.9-10).
1.2. Ele aceitou a causa e anunciou o resultado final.
“que Cristo se submeteu a ele de forma desejosa”, Jesus é o Filho de Deus e tem o mesmo coração do Pai, por isso ama a humanidade como o Pai ama, por isso se ofereceu livremente para aquela obra.
“Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida”, não há pai que não ame e se alegre com o filho obediente. Jesus declara que o motivo do amor do Pai é devido a Sua obediência em fazer o que o Altíssimo ordenou.
“Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou”, essa é uma declaração de que Ele fez tudo não por obrigação, mas estava livre para decidir.
“Que outra autoridade esboçou tal poder”, essa é uma pergunta para aqueles que acreditam que Maomé é semelhante a Jesus, ou que Cristo pode ser comparado com sábio como Buda ou Confúcio.

1.3. Ele veio satisfazer a exigência divina sobre o pecado original
Deus é Amor, mas Ele é também Justo, Santo e Perfeito. Esses atributos não podem, em hipótese alguma, permitir que um indivíduo pecaminoso esteja em Sua presença. Foi isso que aconteceu no jardim do Éden com Adão. Ele perdeu essa condição e, como era o pai de todas as gerações, as contaminou com sua imagem decaída (Rm 5.12). Todavia, isso já estava claro na presciência de Deus e essa imagem deveria ser restaurada, não com sacrifícios de animais, mas de um homem capaz de morrer por todos os outros e que vivesse de maneira incontaminável e santa (Is 53.6; 1Pe 1.18-19). Então, foi tomada uma decisão nos céus: enviar o Filho, para se tornar carne e satisfazer a exigência divina (1Co 15.49).
Explique para os alunos que a santidade de Deus se contrastava com o pecado da raça humana e éramos, por natureza, réus de morte, pois esse é o salário do pecado (Rm 6.23). Ensine para os alunos que os sacrifícios de animais no passado apenas amenizavam a ira de Deus contra os homens, eles eram sombras do que Cristo realizaria através de Sua morte na cruz (Hb 9.11-15). Comente com os alunos que, sendo 100% homem e 100% Deus, Jesus foi capaz de cumprir a exigência divina e ainda retornar triunfante de entre os mortos. Deus tratou com a humanidade em amor, sem ter que destruir o homem pecaminoso, pois, através da morte de Jesus na cruz, a natureza reta de Deus foi satisfeita. Em vez de inimigos, por Jesus Cristo, nos tornamos amigos.
1.3. Ele veio satisfazer a exigência divina sobre o pecado original.
- “Foi isso que aconteceu no jardim do Éden com Adão”, Adão cometeu o pecado da desobediência e por isso foi expulso da presença de Deus e sua conduta desobediente passou a todos os homens juntamente com as consequências.
“estava claro na presciência de Deus”, a presciência é o atributo divino pelo qual Deus conhece o futuro, esse atributo vem da onisciência, pois se Deus conhece tudo então conhece também o futuro.
“que vivesse de maneira incontaminável e santa”, como seria o preço pelo pecado de toda a humanidade, então deveria ser bem alto, deveria ser um sacrifício de grande valor, e foi.
“se tornar carne e satisfazer a exigência divina”, se não houvesse um pagamento, a humanidade banalizaria o preço e ninguém daria importância.

2. A paixão e morte de Cristo
A agonia, a vergonha, o desprezo e o martírio foram reais. Cristo viveu tudo isso em sua carne e não podemos fugir dessa realidade. Todavia, a cruz se revela muito além do sofrimento e reflete a glória de uma tarefa cumprida (Jo 19.30b).

2.1. O perdão total da humanidade
A cruz está repleta de eventos significativos para a humanidade. Jesus estendeu o Seu perdão para aqueles que o estavam crucificando (Lc 23.34). Eles o maltrataram, o fizeram gemer, rasgaram Seu corpo com chicote, mas jamais puderam fazer com que lhes odiasse. Mesmo dilacerado e agonizante, na cruz, Jesus revelou Seu incomparável amor e Sua poderosa autoridade ao declarar que um dos ladrões estaria assegurado em Seu Reino(Lc 23.42-43). Era o momento mais importuno para ver um reino ser estabelecido. Mas, ali, estava a autoridade daquele que decide quem entra ou não na eternidade. Quando disse: “Está consumado”, revelou claramente que havia terminado com êxito a Sua missão salvadora (Jo 19.30b).
Explique para os alunos que, nos tempos de Jesus Cristo, a crucificação era vista como maldição. Por esse motivo, o criminoso era crucificado no alto, entre o céu e a terra, significando que não era digno nem do céu, nem da terra. Comente com os alunos que, para nós, o sentido é outro. Jesus está entre o céu e a terra como nosso mediador (Gl 3.13; 1Tm 2.5-6).
2.1. O perdão total da humanidade.
- “perdão para aqueles que o estavam crucificando”, Ele estava dando a fórmula para que houvesse paz entre as pessoas. Se não houver perdão as pessoas sempre estarão em conflito.
“jamais puderam fazer com que lhes odiasse”, nada nem ninguém consegue mudar a essência de um verdadeiro servo de Deus. Por muito pouco há pessoas que passam a odiar a abandonam a fé.
“Sua poderosa autoridade”, confirmando que o Reino Dele não era ali, e isso o ladrão entendeu muito bem.
- “que havia terminado com êxito a Sua missão”, declarou antes da morte, pois a morte seria apenas o ponto final, como alguém que termina um livro e só falta encerrar a conclusão.

2.2. Um grito de vitória
Perto da hora nona, Jesus começou a exclamar e alguns até pensavam que clamava por Elias. Mateus assinalou que, antes de render Seu espírito, Jesus clamou com grande voz. Esse clamor marcante aparece nos quatro evangelhos (Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46). Porém, João nos diz que Jesus morreu com um grito: “Está consumado!” (Jo 19.30). Em grego e em aramaico essa frase se diz em uma só palavra: “Tetelestai”. Essa palavra é a exclamação do vencedor; de um homem que completou sua tarefa; de quem venceu a luta; de quem saiu da escuridão à glória da luz e tomou posse da coroa. Jesus morreu vitorioso e conquistador, com um grito de triunfo nos lábios.
Explique para os alunos que, enquanto todos viam o fim, Cristo mirava para o princípio. Com essas palavras, Ele dizia muito mais do que o fim da vida. Ele queria dizer: “Cumpri de maneira plena e satisfatória a obra que meu Pai me confiou”. Ele viveu uma vida inteira de obediência imaculada a Deus, a qual findou com uma vergonhosa e horrenda morte de cruz. Reforce para os alunos que Jesus Cristo cumpriu cabalmente cada etapa daquilo que fora escrito a Seu respeito (At 4.27-28). Finalmente, o motivo pelo qual Ele veio estava consumado.
2.2. Um grito de vitória.
“Perto da hora nona”, às três da tarde.
“até pensavam que clamava por Elias”, isso porque usou a expressão “Eli, Eli, lamá sabactâni” Mt 27.46 “ que significa “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
“Jesus morreu vitorioso e conquistador”, a morte nunca venceu Jesus, nessa ocasião Ele se entregou a morte, porque se Cristo não rendesse o seu espírito Ele ficaria vivo, mesmo sem condições físicas, pois a morte não tinha poder sobre Ele.

2.3. O novo caminho de acesso a Deus
Quando Cristo rendeu Seu espírito ao Pai, outro evento sobrenatural ocorreu: o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.50-51). A consumação de Sua obra foi simbolizada pelo novo acesso de intimidade. Na morte de Jesus vemos o amor de Deus e o caminho, que uma vez esteve fechado a todos os homens, agora aberto para que todos possam d’Ele se aproximar. No Santíssimo, somente o sumo sacerdote poderia entrar, no Dia do Perdão. Mas, em Sua morte, o véu que ocultava Deus dos homens foi rasgado. A morte de Cristo abriu o caminho para se ter uma íntima, santa, pessoal, perdoada e alegre comunhão com o Pai. Ele se tornou o único Mediador necessário entre os homens e Deus(Hb 10.19.22).
Ensine para os alunos que este véu guardava o Lugar Santíssimo, onde morava a própria presença de Deus, ao qual ninguém podia entrar, salvo o sumo sacerdote, somente uma vez ao ano, no Dia da Expiação. Era um caminho que até o momento estava fechado a todos os homens. A ideia que temos é como se o coração de Deus, escondido até esse momento, se despisse perante os homens. Comente com os alunos que a chegada de Jesus, Sua vida e Sua morte rasgam o véu que tinha separado o homem da pessoa de Deus. Na cruz, os homens viram o amor de Deus como nunca tinham visto.
2.3. O novo caminho de acesso a Deus.
- “o véu do templo se rasgou de alto a baixo”, era um grosso véu que fazia a separação entre o Santo lugar e Santo dos Santos. No Santo lugar os sacerdotes poderiam chegar, mas no Santo dos Santos somente o sumo sacerdote entraria uma vez por ano.
“simbolizada pelo novo acesso de intimidade”, o véu rasgado simboliza que todos poderiam se achegar a lugar mais sagrado que é a presença de Deus.
“somente o sumo sacerdote poderia entrar, no Dia do Perdão”, esse dia era o dia anual em que o sumo sacerdote oferecia sacrifício por si e pelo povo, Jesus entrou lá como sacrifício por nós, não precisava oferecer sacrifício por si mesmo, por não ter pecado, mas se ofereceu por nós.
“Ele se tornou o único Mediador necessário entre os homens e Deus”, não há nenhum outro mediador e nenhum mediador que nos conduza a Cristo a não ser o Espírito Santo.      

3. A glória e exaltação do Rei
Jesus terminou com honra o trabalho de redenção. O preço exigido por Deus para a reconciliação com o homem foi pago. Agora, Deus confirmaria essa consumação ressuscitando Jesus dos mortos. Fato que Jesus predisse e planejou (Lc 18.31-33).
3. A GLÓRIA E EXALTAÇÃO DO REI
“Deus confirmaria essa consumação ressuscitando Jesus dos mortos”, a ressurreição de Jesus é a confirmação de tudo que foi ensinado por Ele, sendo o sustento da fé, se alguém comprovasse que Jesus não ressuscitou a fé cristã estaria seriamente abalada.

3.1. O pilar da fé cristã
A ressurreição é um milagre que Deus cercou de provas por todos os lados (Mt 12.38-40; 27.62-63; Mc 8.31; Lc 9.22). É o grande sinal que comprova a autenticidade das palavras de Cristo (Jo 2.22). Religião alguma é capaz de afirmar ou provar que seu fundador teve o privilégio de regressar do mundo dos mortos. O cristianismo, porém, é o único capaz de afirmar que sem a ressurreição de Jesus não há cristianismo. O sacrifício de Jesus foi único e toda a fé cristã repousa em Sua ressurreição (1Co 15.14).
Ensine para os alunos que Jesus foi até o fim. Ele concluiu o trabalho inigualável que o Pai lhe dera para fazer e que a ressurreição, como resposta, foi a prova de que Deus ficou satisfeito. Diga para os alunos que, dada a ressurreição de Cristo, abriram-se os sepulcros. Explique para os alunos que esse acontecimento reflete a vitória de Jesus sobre a morte. Ao morrer e ressuscitar, Jesus destruiu o poder da morte. Devido à Sua vida, Sua morte e Sua ressurreição, o sepulcro perdeu seu poder, a tumba perdeu seu terror e a morte sua tragédia, porque agora estamos seguros de que, porque Ele vive, nós também viveremos (At 17.28).
3.1. O pilar da fé cristã.
- “um milagre que Deus cercou de provas por todos os lados”, por mais que haja todas as referências que o afirmem, precisamos crer pela fé que Jesus ressuscitou dos mortos.
“que comprova a autenticidade das palavras de Cristo”, os apóstolos tiveram sua fé extremamente animada depois de ver a Jesus ressuscitado, todos deram suas vidas pelo Evangelho.
“único capaz de afirmar que sem a ressurreição de Jesus não há cristianismo”, por conta disso são muitos que buscam comprovar que Jesus não ressuscitou e outros chegam a afirmar que Ele nunca existiu.

3.2. A importância da ressurreição de Jesus
O apóstolo Paulo nos ensina que, sem a ressurreição de Cristo nossa fé seria vã(1Co 15.17). A nossa pregação seria inútil e a nossa esperança seria vazia. Nosso testemunho seria falso e nossos pecados não seriam perdoados. Seríamos os mais infelizes de todos os homens. Sem a ressurreição de Cristo, o cristianismo seria o maior engodo da história, a maior farsa inventada pelos cristãos. Os mártires teriam morrido por uma mentira e uma mentira teria salvado o mundo. Glórias a Deus porque Jesus ressuscitou e hoje temos vida abundante. Louvado seja Deus por Seu amor em nos conceder a vida eterna (Jo 3.16).
Comente com os alunos que a ressurreição de Cristo é a demonstração do supremo poder de Deus. É o fato mais extraordinário da História. Sem a ressurreição de Cristo, o cristianismo seria uma religião vazia de esperança, um museu de relíquias do passado. Sem a ressurreição de Cristo, a morte teria a última palavra e a esperança do céu seria um pesadelo (1Co 15.17)..
3.2. A importância da ressurreição de Jesus.
- “sem a ressurreição de Cristo nossa fé seria vã”, isso porque a nossa fé está centralizada Nele, como Filho de Deus, e assim sendo, também é Deus e criador de tudo.
“Seriamos os mais infelizes de todos os homens”, devido a deixarmos tudo por uma falsa fé.
- “Os mártires teriam morrido por uma mentira”, os apóstolos morreram como mártires, e se Jesus não tivesse ressuscitado e aparecido a eles, então eles teriam inventado a grande mentira e depois sustentado ela até a morte. Porém é impossível acreditar que alguém invente uma mentira que só lhe trará perseguição e sustente essa mentira até morrer debaixo de tortura.

3.3. Um brado de amor
Existem muitos outros significados que a cruz de Cristo nos revela, mas existe um que não podemos jamais deixar de apontar: Jesus quis fazer o que fez. Ele sabia no que implicava Sua vinda. Sabia que o único preço para nossa salvação era Sua morte. Ele poderia evita-la. Ele disse que poderia (Jo 10.17). A ressurreição de Cristo é o brado de Seu amor pela humanidade (Jo 10.11). Se Ele desejasse, chamaria Seus anjos, devastaria Seus inimigos e escaparia da cruz, mas não. Ele escolheu. Ele foi até as mais baixas profundezas para que nenhum de nós tivesse que se perder. Ele nos perdoou, nos aceitou e nos amou de maneira inexplicável (Rm 5.1-11).
Merece ser especialmente explicado para os alunos que qualquer pessoa que tentar afirmar o que disse Jesus Cristo será considerada mentalmente perturbada. Ele disse que tinha autoridade como homem sobre a morte para retomar Sua vida. Comente com os alunos que Jesus literalmente estava dizendo que poderia controlar a vida e a morte. Que tremendo!
3. Um brado de amor.
“Jesus quis fazer o que fez”, a todo instante Ele poderia deixar aquela obra e retornar a Sua majestade de volta, Ele mesmo declara, quando Pedro cortou a orelha do servo do sacerdote, dizendo que havia doze legiões de anjos a Sua disposição caso Ele clamasse. Mt 26.53
“A ressurreição de Cristo é o brado de Seu amor pela humanidade”, ninguém poderia fazer o que ele fez se não for por amor, o que Ele ganharia com isso? Se já possuía tudo?

Conclusão
O que seria mais difícil dizer: “Eu estou entregando a minha vida para a morte por minha própria vontade e iniciativa, ou eu voltarei de entre os mortos pela força do meu poder, porque eu dou a minha vida e eu mesmo a tomo de volta?” Nunca duvide de Deus. Ele é sobrenatural, tremendo e inexplicável.
CONCLUSÃO
“O que seria mais difícil dizer:”, veja se os alunos sabem.
“Eu estou entregando a minha vida para a morte por minha própria vontade e iniciativa,”, essa afirmação qualquer um pode fazer.
“ou eu voltarei de entre os mortos pela força do meu poder, porque eu dou a minha vida e eu mesmo a tomo de volta?”, porém essa afirmação só faz quem tem poder, porque se não retornar da morte todos saberão que é impostor.

QUESTIONÁRIO

1. O que foi planejada por Deus antes da fundação dos séculos?
R: A paixão de Cristo (Ap 13.8b).

2. Qual foi a decisão tomada nos céus?
R: Enviar o Filho, para se tornar carne e satisfazer a exigência divina (1Co 15.49).

3. O que Jesus revelou quando disse: “Está consumado”?
R: Que havia terminado com êxito a Sua missão salvadora (Jo 19.30b).

4. Qual foi o grande sinal que comprovou a autenticidade das palavras de Cristo?
R: A ressurreição (Jo 2.22).

5. Por que a ordem do universo foi mudada?
R: Para cumprir a palavra dita pelo Senhor Jesus Cristo (Jo 2.22).