Lição 03 – 19 de abril de 2015
TEXTO ÁUREO
“Tenho visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci a livrá-los. Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito.” At 7.34
VERDADE APLICADA
O processo utilizado por Deus para nosso amadurecimento pode incluir um deserto, um tempo de anonimato e um período de solidão. Nesse tempo, descansar nEle é o mais aconselhável.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Apresentar como Deus prepara um homem em lugar e circunstâncias diferentes para Sua obra;
► Mostrar os meios extraordinários empregados por Deus para atrair a nossa atenção;
► Ensinar aos alunos como o Senhor Deus ajudou Seu enviado no cumprimento de Sua missão.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Êx 3.6 - Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
Êx 3.10 – Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo os filhos de Israel.
Êx 3.11 – Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?
Êx 3.12 – Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haverdes tirado o povo do Egito, servirei a Deus neste monte.
Introdução
O mundo atual está marcado por uma cultura de micro-ondas. A vida atual é apressada e uma palavra não foge de nosso vocabulário: instantâneo. Porém, na escola do deserto não é assim, nada lá é instantâneo, porque deus não produz santos em massa.
INTRODUÇÃO
Você já preparou um macarrão instantâneo? O famoso Miojo... É rápido e fácil. Todo mundo saber fazer. Agora prepare uma macarronada! É mais dífícil, leva tempo, mais ingredientes. Mas experimente comer, para ver a diferença? Miojo é sem graça! Já a macarronada é uma delícia.
Na lição de hoje, nós vamos aprender com a vida de Moisés que o melhor leva um tempo maior.
1. Solidão e anonimato: preparos fundamentais
Moisés era um homem importante e também muito atrativo, e o deserto foi o caminho usado por deus para fazê-lo relaxar. O processo era lento, mas tinha o propósito de moldar Moisés e depois usá-lo como homem algum jamais havia sido. Durante quarenta anos, Deus usou o deserto e a solidão para alcançar Seu objetivo. Vejamos.
1. SOLIDÃO E ANONIMATO: PREPAROS FUNDAMENTAIS
Deus nos leva para o deserto para que que possamos experimentar a solidão. Quando estamos no deserto passamos por muitos conflitos interiores, nos momentos de dores nos expomos ao Senhor e rasgamos o nosso coração. No deserto, Deus cura o nosso caráter, quando reconhecemos as nossas falhas e o que precisa ser mudado, somos libertos de muitas atitudes, hábitos, é pra isso que Deus nos conduz ao deserto pra curar as nossas emoções, sentimentos. Jesus saiu do deserto mais forte. Já o anonimato é uma palavra que deriva do grego e quer dizer sem nome. Moisés é levado para um lugar onde ele é confrontando pelo seu orgulho, suas motivações, e onde o seu nome não significa nada.
1.1 Vivendo atrás do deserto
O deserto para principiantes soa como o sentimento de uma angústia implacável por um ente querido que partiu sem a esperança de retorno. Estar em Midiã para Moisés era estar num lugar diferente de tudo. Moisés foi viver num lugar sem privilégios, lugar de escassez, lugar onde ninguém o conhecia e nem mesmo sua profissão era atraente. Midiã era um lugar de total anonimato e não havia como fugir da solidão porque ali era a sua casa. Parece difícil de acreditar que um homem da capacidade de Moisés formado em literatura, ciências e táticas militares, prolongasse sua existência na “parte de trás” do deserto (ÊX 3.1), vivendo com um sogro, criando dois meninos e cuidando de ovelhas. É preciso entender que o tempo não é obstáculo para Deus. Ele exige qualidade e ela não nasce do dia para a noite.
1.1 Vivendo atrás do deserto
MoisésSendo príncipe, tinha tudo a sua disposição, pois era o famoso filho da princesa. Como pastor de ovelhas, no entanto, era obrigado a fazer tudo sozinho, exercendo o mesmo trabalho que aprendera a desprezar (Gn 43.32; 46.33,34) e vivendo como um desconhecido estrangeiro. Passou pela humilhante experiência, mas Deus preparava para ser um líder. Ao viver como pastor e nômade. Moisés aprendeu sobre o costume do povo que viria a conduzir e sobre a vida no deserto. Deus queria libertar o povo de Israel das garras de Faraó e escolheu Moisés para esta missão. As vezes passamos por situações que não entendemos. Nosso pastor nos ensina muito sobre isso. Deus permite que vivamos certos conflitos familiares, doenças terríveis, crises financeiras, perdas dolorosas... Só que Depois Deus nos usas para libertar muitas pessoas que estão presas a sentimentos horríveis, que estão escravizando e levando-as a derrotas. Deus quer nos usar para livrar muitas pessoas das garras do diabo.
No deserto, Moisés encontrou a fé monoteísta através de seu sogro Reuel. Era evidente que, no Egito, Moisés já tinha algum conhecimento, mas não teve ambiente para exercê-lo por causa da sua vida de nobreza e o comprometimento que isso traria. Todavia, em Midiã, Moisés pôde desenvolver uma família temente a Deus, que lhe acompanharia nas suas peregrinações. Esses quarenta anos de aprendizado o habilitaram a enfrentar dificuldades posteriores quando saiu do Egito com o povo hebreu.
1.2 Aprendendo com a obscuridade
Para chegar aos níveis interiores de nossa alma, Deus precisa quebrar as camadas sólidas e externas de nossas vidas (Sl 51.6). O primeiro passo dado por Deus é encontrar o nosso orgulho e, ao localizar, passar a lixa da obscuridade para removê-lo paulatinamente. O deserto ajuda a libertar-nos do medo e da ansiedade e o tempo será o elemento fundamental para essa cura. No deserto, aprendemos que nada está fora de controle, tudo está nas mãos do nosso Mestre. O desconforto e a dificuldade que vivemos no deserto existem para remover o nosso “eu” interior. Moisés não era qualquer um, todos nós sabemos que a faculdade egípcia era muito mais poderosa que uma “Harvard” de nossos dias. No entanto, Deus usou de método da humilhação para depois usar a exaltação.
1.2. Aprendendo com a obscuridade
A sabedoria e a ciência humanas, por muito valor que tenham em si mesmas, não podem fazer de ninguém um servo de Deus nem qualificar alguém para desempenhar qualquer cargo no serviço divino. Tais conhecimentos podem qualificar o homem natural para desempenhar um papel importante diante do mundo, porém é necessário que todo aquele que Deus quer empregar ao Seu serviço seja dotado de qualidades bem diferentes, qualidades estas que só se adquirem no santo retiro da presença de Deus.
Os verdadeiros servos têm aprendido por experiência a depender da provisão de Deus: Moisés no Sinai, Elias no ribeiro de Querite(1 Rs 17.3-5) Ezequiel junto ao rio Quebar (Ez 1.1), Paulo na Arábia, e João em Patmos, são todos exemplos da grande importância de estarmos a sós com Deus.
1.3 Entendendo os tempos sombrios
Quando deus nos conduz a uma grande provação, Ele não age com nossa permissão. Ninguém vai dormir, ou orar a Deus, pedindo uma provação. Ele nos leva por Sua soberana vontade. Deus vai nos manter certo período por lá, mas nos suprirá de graça para que suportemos. Por fim, Ele tornará a provação em bênção, ensinando-nos a lição desejada e operando em nossas vidas a graça que precisa conceder. E tanto o tempo em que tirará da situação imposta por Ele quanto o como e o quando somente Ele o sabe. Precisamos entender que quem está no deserto fica por determinação divina, sendo guardado por Ele, treinado por Ele e para o tempo dEle. No deserto, é fácil discernir a resposta de nosso orgulho: “eu não preciso disso” pois parece que todos precisam menos nós. Também é fácil identificar a resposta da nossa falta de visão: “não aguento mais”. Todavia, a resposta que Deus gostaria de ouvir de nossos lábios é: “eu aceito”.
1.3. Entendendo os tempos sombrios
Tempos sombrios são momentos nebulosos. Em tempos sombrios a gente não consegue ver adiante. Ficamos sem entender o que estamos passando. Ficamos perguntando: Porque estou passando por essa situação?
Quando estamos passando por momento assim e ficamos firmes com Deus, Ele nos prepara para dias melhores. Em tempos sombrios é preciso submetermos a vontade Deus. Foi em Tempos sombrios que Moisés foi ensinado a ser um grande líder.
Uma das coisas que Moisés aprendeu e que marcou profundamente sua experiência de vida foi que, por mais preparo que tivesse, não poderia enfrentar o Faraó para libertar os hebreus. Isso porque, naquele momento, não havia poder humano que pudesse abater o Egito, apenas o poder de e Deus.
2. Deus se apresenta a Seu servo Moisés.
Após quarenta anos de obscuridade e total anonimato, quando Moisés ainda se recuperava dos destroços e sem imaginar que deus ainda contava com ele para ser o libertador, um arbusto chama a sua atenção e, a partir daquele momento, nada mais foi normal em sua vida.
2. DEUS SE APRESENTA A SEU SERVO MOISÉS
Moisés nasceu para ser o libertador de Israel, porém nenhuma palavra a esse respeito lhe é falada até que ele esteja com oitenta anos de idade e tem um encontro com Deus que se apresenta como “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14). Irmãos, vale a pena esperar em Deus. Deus tem coisas maravilhosas a realizar em sua vida. Coisas grandes, Coisas tremendas. Sua vida pessoal, envolvendo família, finanças, envolvendo o seu ministério. Vai chegar o momento que Deus vai dizer para você. EU SOU O QUE SOU, AGINDO EU QUEM IMPEDIRÁ?
2.1 Deus fala na brisa mansa
Durante quarenta anos, é a primeira vez que há um registro de Deus falando a Moisés. Após tantos anos de obscuridade, sem qualquer aviso ou sinal, o Senhor resolve quebrar o silêncio e mudar a sua vida para sempre. Às vezes, somos levados a pensar que, para Deus falar, será necessário um terremoto, um estrondo ou um movimento que anuncie a Sua presença (1Rs 19.12). Mas é assim que opera o Senhor, Ele fala a pessoas comuns, em dias comuns e em locais pouco apreciáveis. Devemos estar atentos, pois num dia rotineiro como outro qualquer, de repente indo para o trabalho, dentro ônibus ou metrô, Deus decida falar como nunca falou e comunicar ao nosso coração as diretrizes da nossa missão e o porquê de tanto preparo.
2.1. Deus fala na brisa mansa
Samuel ouviu a voz de Deus, mas não a reconheceu até que foi instruído por Eli (I Samuel 3:1-10). Gideão teve uma revelação física de Deus e mesmo assim duvidou do que tinha ouvido, a ponto de pedir um sinal, não uma vez, mas três vezes (Juízes capítulos 6, 17-22, 36-40)!
Quando buscamos ouvir a voz de Deus, como podemos saber se é Ele mesmo quem está falando? Em primeiro lugar, temos algo que Gideão e Samuel não tinham: temos a Bíblia completa, a palavra de Deus inspirada para ler, estudar e meditar.
O rebanho forçava que o pastor sempre buscasse novas pastagens e Moisés estava próximo ao Monte Horebe. Ali, foi atraído por uma visão inusitada: um arbusto que pegava fogo e não se consumia (Êx 3.3) Aquele ambiente tornou-se muito especial por causa da presença de deus, manifesta pelo anjo do Senhor (Êx 3.5).
2.2 Diante de uma sarça que não se consumia
A palavra hebraica dá à sarça o nome de “arbusto espinhoso”. Ela era um arbusto comum, o que acontecia com ela é que era incomum e admirável (Êx 3.2, 3). Algo chamou a atenção de Moisés naquele dia, ele estava acostumado a ver arbustos, mas jamais havia visto um que queimava e não se consumia. Diante de Moisés estava o símbolo de algo inútil e sem vida, sendo movido por algo sobrenatural. Aquela sarça ardente era o fogo do Espírito Santo, movendo-se através de um objetivo natural. Deus tomou um arbusto inútil e fez com que incríveis mudanças ocorressem através dele.
2.2. Diante de uma sarça que não se consumia
Essa visão tem uma revelação para hoje em nossas vidas. O Povo de Deus estava, representando a Igreja Atual, que naqueles dias estava no meio dos fornos de tijolos. Gente sofrendo, sendo humilhada, mas não era consumida. Ao contrário, o povo crescia. Hoje nós podemos esta na mesma situação, mas Deus nos mostra que Ele também está conosco em qualquer situação. Deus nos dá força e segurança, vitória e paz. DEUS NÓS DÁ A VITÓRIA.
2.3 A mensagem da sarça
Quando para Moisés, se tornar o pastor das ovelhas de seu sogro já era uma fatura liquidada. Deus reacende as esperanças de sua vida como reacendeu o velho arbusto. Deus estava dizendo que para Ele não existe limite de idade, aparência ou lugar especial para que se revele. Não podemos esquecer que, embora Moisés soubesse a respeito de seu futuro, essa é a primeira vez que Deus lhe aparece e lhe faz ouvir Sua voz. Esse foi o maior momento da vida de Moisés desde o dia em que nasceu, porque aqui se unem tanto o objetivo pelo qual nasceu quanto quem o alistou para a missão de sua vida. E o que deus usou para chamar a atenção de Moisés? Um deserto. O local que muitos de nós sequer desejamos passar por perto. Após quarenta anos de silêncio, Deus aparece e diz a Moisés: “Vem agora, pois, e eu te enviarei” (Êx 3.10). A palavra chave é “agora”. A sarça foi o meio utilizado por Deus para atrair Moisés, mas o propósito da sarça não é nos surpreender, e sim, nos enviar.
2.3. A mensagem da sarça
Deus falou com Moisés por meio de uma inesperada fonte: uma sarça ardente. Ao vê-la. Moisés foi investigar. Deus usa meios imprevistos de falar conosco, sejam através de pessoas ou outras experiências, precisamos estar atentos ao chamado de Deus.
A sarça era comum naquela região, naturalmente nenhuma sarça chamou a atenção de Moisés (em especial), senão aquela que queimava.
O fogo simboliza a Glória de Deus (Êxodo cap 24 vs. 17), é simbolo do Espírito Santo. O fogo ilumina, aquece, purifica, transforma, entre outras características. Enquanto a sarça é o homem comum. Como eu ia dizendo nenhuma sarça chamou a atenção de Moisés, senão a que queimava. Deus faz de tudo para chamar nossa atenção.
3. O envio de Deus.
Deus tinha pressa que Moisés saísse de seu repouso e de pronto O atendesse. Aquele arbusto que não se consumia também era uma figura do sofrimento hebreu. Pois, quanto mais ardiam sob a intensidade do fogo da provação, o Senhor não permitia que se consumisse. Já estavam sem aparência e sem vida e suas orações deveriam ser respondidas a partir daquele momento.
3. O ENVIO DE DEUS
Existe uma grande diferença em ser enviado de Deus e agir sem ser enviado. Moisés precisava ser ensinado por Deus e enviado por Ele; e o mesmo deve ser conosco também. Todas as nossas atitudes devem estar sob a autoridade e aprovação de Deus.
3.1 Moisés é chamado de maneira pessoal
A reação de Moisés ao reconhecer a voz do Senhor demonstra que suas raízes estavam familiarizadas com o Senhor, pois, tanto na infância, através dos ensinos de sua mãe, quanto o que aprendeu com seu sogro e sua nova família lhe prepararam para esse momento. O que é mais impressionante em seu chamado pessoal é que Deus revela ter “visto a aflição” e “ouvido o clamor” de Seu povo, ou seja, o que se passava com os hebreus e o que estava sendo vivido por Moisés estavam dia a dia sendo monitorados pelo Senhor. Enquanto Moisés sofria de um lado para aprendizado, o povo sofria de outro até o momento em, que Deus se revelaria ao Seu homem escolhido. Ao apresentar-se, o Senhor logo revela a Moisés o que deve fazer. Deus o chamou para o trabalho, não para a fama. Os grandes homens de Deus são encontrados no deserto, ao som do silêncio e vivendo na obscuridade.
3.1. Moisés é chamado de maneira pessoal
Nos capítulos de Êxodo 3, 4, Moisés foi chamado pelo seu nome enquanto pastoreava ovelhas no sopé do monte Sinai, Moisés! Moisés! Deus se revelou a Moisés de maneira pessoal.
Pronunciar o nome demonstra proximidade. Quando alguém revela que conhece o meu nome, deixa-me mais à vontade porque algo de mim já está dentro daquela pessoa. Nós só não esquecemos o nome de uma pessoa quando nos relacionamos com ela.
Em Midiã, no deserto, permaneceu Moisés por quarenta anos depois que fugiu do Egito. Ali ele desassimilou a vida egípcia em razão de sua sobrevivência. Nessa condição, perdeu o seu jovial visual nobre e citadino. De certa forma, ele morreu para a vida egípcia para que pudesse se tornar um instrumento eficiente nas poderosas mãos de Deus. Assim nós devemos morrer para todo secularismo e mundanismo de nossos dias para que possamos ser utilizados nas mãos de Deus.
3.2 Quem fez a boca do homem?
A reação de Moisés diante do comissionamento era normal (Êx 3.11). Ele era um pastor de ovelhas e o que Deus estava lhe propondo era algo humanamente impossível e irrealizável em sua ótica humana. O medo e a incredulidade eram fatores favoráveis a tal questionamento, mas a verdade é que Moisés tem uma nova vida, tem filhos, família e, mesmo sabendo que aquela era a voz de Deus, ele se considera indigno e incapaz para semelhante tarefa. Suas desculpas não são as de um homem qualquer, mas de alguém que foi marcado pela tragédia e que precisava de um impacto sobrenatural. Moisés apresenta várias desculpas diante de Deus, sendo quase obrigado a ter que atender ao chamado (Êx 4.14). Por fim, depois de muitos sinais sobrenaturais e a certeza de que o Senhor o guiaria, Moisés retorna a família e conta sobre a missão divina (Êx 4.18.19).
3.2. Quem fez a boca do homem?
Moisés sentiu-se despreparado para a tarefa dada por Deus, mas a questão não era “quem sou eu?” dito por Moisés, mas o “Eu serei contigo” de Deus (Êx 3.11,12). Moisés não acreditava que o povo aceitasse sua liderança ou cresse em seu relato sobre a experiência da sarça ardente, diante disso, Deus lhe deu evidência da Sua presença e bênção, transformando seu cajado de pastor numa serpente e fazendo sua mão ficar leprosa e ficar sarada novamente (Êx 4.1-7). Ainda alegou que não era eloquente, mas diante de suas objeções, Deus prometeu fazer de seu irmão Arão seu porta-voz, o que Deus já havia enviado Arão ao seu encontro (Êx 4.10-17). Moisés foi até o sogro, se despediu, depois colocou sua família em um jumentinho e partiu, e mais Deus já havia levantado Arão para ser o seu ajudador. Irmãos, está chegando também o seu tempo. Deus está te preparando, daqui a pouco vai lhe dar mais experiências sobrenaturais, gente será enviada para colaborar com seus sonhos, sua família será alcançada, e você será uma benção.
3.3 A quem Deus chama também capacita
Aquele encontro foi tão revigorante para Moisés que, mesmo sem saber o que viria a acontecer em sua vida, ele assume a postura do líder que levou oitenta anos para ser preparado por Deus (Êx 4.12-17). Ele não saiu da presença de Deus sem alvo, sem armas nem munição para o ataque. O tempo passou e o que Deus preparou para ser aconteceu. Moisés volta ao Egito, mas não como um fugitivo e sim como libertador e representante legal de Deus na Terra (Êx 4.16).
3.3. A quem Deus chama também capacita
Deus costuma nos chamar para fazer tarefas que parece difícil, mas não nos pede para realizarmos sozinhos, dessa forma não podemos nos esconder alegando incapacidades, mas confiar que Deus é quem nos capacita para fazer a Sua vontade.
Conclusão
Para iniciar seu ministério libertador, Moisés recebe de Deus autoridade. Essa autoridade está representada pelo seu bordão através do qual ele faria os sinais da parte de Deus (Êx 4.17). Esse poder foi demonstrado através dos grandiosos sinais diante dos filhos de Israel e de Faraó como uma forma de legitimá-lo (Êx 4.21). Deus não somente preparou Moisés, mas lhe deu suporte suficiente para o cumprimento da sua missão.
CONCLUSÃO
Foi uma honra muito grande para Moisés ter sido chamado por Deus, ter sido o escolhido para ser o encarregado de tirar Israel do Egito. Deus tem dado uma missão especial a cada um de nós. De sermos aqueles que vão ser usados para alcançar muitas almas que serão salvas. Pessoas, algumas bem próximas de nós estão cativas, prisioneiras do pegado e DEUS vai usar nossas vidas, para que essas pessoas também sejam alcançadas e levadas a salvação. AMÉM.